Aparelho atenderá a uma das metas do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Alertas de Desastres Naturais

Estudantes de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA participam do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental em Brasília
Entre os dias 25 e 29 de maio, 13 alunos do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA) marcaram presença no 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). O evento, realizado em Brasília, é um dos mais importantes na área e reuniu profissionais, pesquisadores e estudantes de todo o país. A participação dos estudantes foi coordenada pelo professor Rodrigo Passos, que incentivou e orientou os alunos na submissão de trabalhos acadêmicos. Os artigos enviados foram aprovados nas modalidades de pôster e apresentação oral, destacando a qualidade das pesquisas desenvolvidas no curso. Além das apresentações, os alunos participaram de visitas técnicas organizadas pelo congresso, que proporcionaram uma rica experiência prática, ampliando os conhecimentos adquiridos em sala de aula e conectando os estudantes com as inovações e desafios do setor. O evento contou ainda com palestras ministradas por renomados profissionais da área e a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro das Cidades, Jader Filho, que discutiram políticas públicas e desafios na gestão ambiental e urbana do Brasil. O Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental parabeniza os alunos e o professor Rodrigo Passos pelo empenho e dedicação, que reforçam a excelência do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental e sua contribuição para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para a sociedade. Texto: Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental - CAESA.Arte: Divisão de comunicação.
I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí promove diálogo sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia
No dia 15 de maio de 2025, o Auditório Horácio Schneider, localizado no Campus Universitário de Tucuruí, foi palco do I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí, onde o tema foi: Economia solidária, tecnologias sociais e inovação. Com programação das 08h às 18h, o evento reuniu representantes de instituições públicas, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e lideranças comunitárias para discutir os desafios e as potencialidades do desenvolvimento sustentável na Amazônia, especialmente na região do entorno do Lago de Tucuruí. Organizado com o intuito de fomentar o diálogo entre diferentes setores da sociedade, o fórum teve como objetivo central a construção coletiva de soluções para as questões socioambientais, econômicas e culturais que afetam a região. O evento representou um marco importante para a articulação de políticas públicas inclusivas e territorializadas. O fórum contou com diversas mesas temáticas ao longo do dia, que abordaram diferentes aspectos da sustentabilidade amazônica com enfoque nos saberes locais, nas práticas comunitárias e nas possibilidades de inovação social. Mesa 1 – Economia Solidária, Tecnologias Sociais e Inovação: Saberes e Caminhos para a Sustentabilidade AmazônicaA primeira mesa do dia trouxe reflexões sobre práticas transformadoras e alternativas econômicas de base comunitária. Participaram como palestrantes o Prof. Dr. Admilson Renato da Silva (IFTO/Colinas – Tocantins), com a exposição “Tecnologias sociais como práticas de transformação social”, e o Prof. Tom Bonfim (SINTEP/Tucuruí), que apresentou o tema “Alternativa popular ao modelo econômico excludente”. A mediação ficou a cargo da Ma. Rosinete Macedo, que conduziu o debate com sensibilidade e olhar crítico sobre os temas discutidos. Mesa Temática – Soluções Comunitárias e Inovação Social para a Sustentabilidade na AmazôniaA segunda atividade foi marcada pela apresentação do Prof. Dr. Rodrigo Passos (UFPA/Tucuruí), que tratou das experiências e iniciativas de base comunitária na construção de soluções inovadoras para os problemas locais. A mediação ficou por conta do Prof. Dr. Ezequiel Belo (UFPA/Tucuruí), que destacou a importância do fortalecimento das redes locais de apoio e inovação. Mesa Virtual – O Protagonismo das Mulheres na Construção de Saberes e Caminhos para a Sustentabilidade AmazônicaCom o objetivo de valorizar as experiências e as vozes femininas no contexto amazônico, essa mesa contou com a participação da Profa. Dra. Bruna Pedroso (UFOPA/Santarém), que abordou o papel das mulheres na construção de soluções sustentáveis e no fortalecimento das comunidades. A mediação foi realizada pela Profa. Dra. Viviane Almeida dos Santos (UFPA/Tucuruí – PMME), que reforçou a relevância do protagonismo feminino nos processos de desenvolvimento territorial. Mesa 2 – Afrossaberes e Renda Solidária: Economia Comunitária do Entorno do Lago em Todas as CoresEncerrando a programação, esta mesa propôs uma discussão profunda sobre os saberes tradicionais e a economia solidária sob a perspectiva das populações negras e periféricas. Foram palestrantes o Prof. Dr. Paulo Roberto do Canto (Arqueólogo do SIMM – SECULT) e o Prof. Me. Wanderlan Montão da Silva (Coalizão Negra por Direitos e PPGEAA/UFPA). A mediação foi conduzida pelo Prof. Dr. Oberdan Medeiros (IFPA/Tucuruí), que salientou a importância de reconhecer a diversidade cultural e econômica existente no entorno do lago. As mesas promoveram um rico intercâmbio de ideias, experiências e visões de mundo, reafirmando a importância de se pensar a Amazônia de forma plural, participativa e sustentável. O evento também se destacou por oferecer espaço para a escuta ativa das populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e urbanas, tradicionalmente excluídas dos processos de decisão. Mais do que um evento pontual, o I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí se firmou como um ponto de partida para a construção de uma rede colaborativa entre instituições, comunidades e coletivos. A proposta dos organizadores é que este seja o primeiro de muitos fóruns regionais, com o objetivo de fortalecer o protagonismo local e integrar saberes acadêmicos e populares na busca por soluções sustentáveis. Ao final das atividades, os participantes reafirmaram seu compromisso com a construção de uma Amazônia mais justa, diversa e inclusiva, onde o desenvolvimento caminhe lado a lado com a valorização dos povos, territórios e culturas. Texto e arte: Divisão de Comunicação.
UFPA disponibiliza Auxílio Primeira Infância para mães universitárias
Ser estudante universitária(-o) e cuidadora(-r) de crianças no Brasil é uma batalha diária marcada por duplas e triplas jornadas. Para as mães, os desafios de permanecer no ensino superior são ainda maiores. Conforme o último levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), um em cada dez estudantes universitários são mães ou pais e a maioria absoluta (68,5%) das(os) estudantes solteiras(os) com filhos(as) é composta por mulheres. E, para atenuar a jornada exaustiva dos estudantes que têm filhos e evitar a evasão, sobretudo a das mães universitárias, a Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) da UFPA oferta o Auxílio Primeira Infância. Bianca Soares, estudante no último ano do curso de Farmácia e integrante do coletivo Mães Universitárias pela Permanência, é uma das estudantes da Universidade beneficiárias do auxílio que, desde 2023, tem conseguido adequar melhor a sua rotina para os estudos. “Antes [do auxílio], eu não conseguia fazer todas as minhas disciplinas durante o semestre. Eu conseguia fazer só cinco disciplinas, três disciplinas e, assim, eu estava levando, já que eu não tinha com quem deixar minha filha. Quando eu conseguia uma pessoa para ficar com ela, essa pessoa só ficava num período e eu tinha aula, às vezes, de manhã e de tarde, aí estava complicado”, conta Bianca. A concessão do benefício proporcionou que a estudante tivesse condições de matricular a filha em uma escolinha, o que lhe permitiu não só concluir as matérias que estavam atrasadas como também participar de projetos de extensão e realizar atividades extracurriculares durante a graduação. Para Bianca, o Auxílio Primeira Infância é ainda mais fundamental para mães provenientes de outras cidades e mães solo, que carecem de uma estrutura familiar próxima capaz de oferecer apoio durante a graduação. “Para mim e para as outras mães do coletivo de mães que eu participo, esse auxílio é tão significativo que a gente não conseguiria dar continuidade à nossa graduação sem ele. Ele está sendo essencial para eu concluir meu curso”, enfatiza. O pensamento da estudante é acompanhado pela vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro, que defende a necessidade do desenvolvimento de diferentes políticas que busquem a equidade de gênero não só na comunidade acadêmica e na sociedade em geral. “Conciliar maternidade e vida acadêmica é um desafio enorme e, para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, isso se intensifica. Por isso o Auxílio Primeira Infância é uma política importantíssima, garantindo que essas estudantes mães – e também estudantes com filhos de até cinco anos – possam permanecer na nossa universidade com um pouco mais de suporte. Mas também reconhecemos que só o auxílio não é suficiente. É fundamental que ele seja associado a outras ações institucionais para a promoção da equidade de gênero, e nós fazemos essa defesa dentro e fora da UFPA e seguiremos avançando”, lembra a vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro. Auxílio Primeira Infância – Ofertado pela Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) e vinculado ao Programa de Acompanhamento Discente (Procad), o Auxílio Primeira Infância é um apoio financeiro mensal para estudantes que tenham crianças sob sua responsabilidade legal com idade de até cinco anos, 11 meses e 29 dias e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Ele tem como objetivo dar apoio às despesas relacionadas ao cuidado infantil, contribuindo para que os discentes que são mães, pais e/ou responsáveis legais possam continuar seus estudos. “Este auxílio é necessário para garantir que estudantes que possuem filhos consigam seguir na Universidade, mesmo com os desafios da maternidade e da paternidade. Ele contribui com a redução dos custos com cuidados infantis, promove a inclusão e contribui para a permanência acadêmica, ajudando a combater desigualdades e fortalecendo o compromisso da UFPA com uma educação mais justa e acessível”, explica Ronaldo Araújo, pró-reitor de Assistência e Acessibilidade Estudantil da UFPA. Para o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, a mudança positiva que o auxílio tem proporcionado às(aos) estudantes demonstra a sua importância e o diferencial que as políticas de assistência estudantil têm para a vida acadêmica. “Essa é uma pauta que nós, na UFPA, encaramos como um compromisso institucional. As políticas em uma universidade, especialmente uma universidade com o perfil da UFPA, em que 85% das(os) estudantes estão em situação de vulnerabilidade econômica, só são eficazes quando olhamos para a complexidade da vida das pessoas. Esse é nosso mote e seguiremos construindo uma universidade mais justa, mais inclusiva e que acolha as diferentes realidades das nossas estudantes mães. Ao mesmo tempo, a gente tem plena consciência de que, para além do Auxílio Primeira Infância, ainda há muito a ser feito. Esse é um caminho que precisa ser construído de forma permanente, com escuta e diálogo horizontal. E é nesse compromisso que seguimos firmes”, comenta o reitor. Como solicitar – De acordo com o pró-reitor, a previsão é de que o novo Edital do Auxílio Primeira Infância seja publicado em junho deste ano, com prazo de vigência para 1 (um) ano de recebimento do auxílio. Para solicitar o Auxílio Primeira Infância, é preciso ser estudante de graduação na UFPA regularmente matriculado e frequente em curso presencial, com filhos de até cinco anos e 11 meses e, preferencialmente, estar cursando a primeira graduação. O auxílio é exclusivo para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica que não possuam pendências de prestação de contas com a Proaes e outras instâncias da UFPA. Para comprovar essa condição, primeiro é necessário se cadastrar no Cadastro Geral (Cadgest) e aguardar o deferimento da sua inscrição. As(Os) discentes que já tiverem o Cadgest deferido poderão solicitar o auxílio por meio do Sistema Gerencial de Assistência Estudantil (Sigaest). A renovação do Auxílio Primeira Infância também deve ser feita anualmente pelo Sigaest, após aprovação no Cadgest, e obedece aos mesmos critérios da solicitação inicial. Para conhecer esse e outros auxílios ofertados pela Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil da UFPA, acesse a página de programas do Sigaest. TEXTO: Gabriela Cardoso - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Aparelho atenderá a uma das metas do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Alertas de Desastres Naturais
Módulo de manchete lateral
Tempo e clima
Ministério inaugura radar meteorológico em Natal (RN)
Aparelho atenderá a uma das metas do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Alertas de Desastres Naturais

Estudantes de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA participam do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental em Brasília
Entre os dias 25 e 29 de maio, 13 alunos do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA) marcaram presença no 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). O evento, realizado em Brasília, é um dos mais importantes na área e reuniu profissionais, pesquisadores e estudantes de todo o país. A participação dos estudantes foi coordenada pelo professor Rodrigo Passos, que incentivou e orientou os alunos na submissão de trabalhos acadêmicos. Os artigos enviados foram aprovados nas modalidades de pôster e apresentação oral, destacando a qualidade das pesquisas desenvolvidas no curso. Além das apresentações, os alunos participaram de visitas técnicas organizadas pelo congresso, que proporcionaram uma rica experiência prática, ampliando os conhecimentos adquiridos em sala de aula e conectando os estudantes com as inovações e desafios do setor. O evento contou ainda com palestras ministradas por renomados profissionais da área e a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro das Cidades, Jader Filho, que discutiram políticas públicas e desafios na gestão ambiental e urbana do Brasil. O Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental parabeniza os alunos e o professor Rodrigo Passos pelo empenho e dedicação, que reforçam a excelência do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental e sua contribuição para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para a sociedade. Texto: Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental - CAESA.Arte: Divisão de comunicação.
I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí promove diálogo sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia
No dia 15 de maio de 2025, o Auditório Horácio Schneider, localizado no Campus Universitário de Tucuruí, foi palco do I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí, onde o tema foi: Economia solidária, tecnologias sociais e inovação. Com programação das 08h às 18h, o evento reuniu representantes de instituições públicas, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e lideranças comunitárias para discutir os desafios e as potencialidades do desenvolvimento sustentável na Amazônia, especialmente na região do entorno do Lago de Tucuruí. Organizado com o intuito de fomentar o diálogo entre diferentes setores da sociedade, o fórum teve como objetivo central a construção coletiva de soluções para as questões socioambientais, econômicas e culturais que afetam a região. O evento representou um marco importante para a articulação de políticas públicas inclusivas e territorializadas. O fórum contou com diversas mesas temáticas ao longo do dia, que abordaram diferentes aspectos da sustentabilidade amazônica com enfoque nos saberes locais, nas práticas comunitárias e nas possibilidades de inovação social. Mesa 1 – Economia Solidária, Tecnologias Sociais e Inovação: Saberes e Caminhos para a Sustentabilidade AmazônicaA primeira mesa do dia trouxe reflexões sobre práticas transformadoras e alternativas econômicas de base comunitária. Participaram como palestrantes o Prof. Dr. Admilson Renato da Silva (IFTO/Colinas – Tocantins), com a exposição “Tecnologias sociais como práticas de transformação social”, e o Prof. Tom Bonfim (SINTEP/Tucuruí), que apresentou o tema “Alternativa popular ao modelo econômico excludente”. A mediação ficou a cargo da Ma. Rosinete Macedo, que conduziu o debate com sensibilidade e olhar crítico sobre os temas discutidos. Mesa Temática – Soluções Comunitárias e Inovação Social para a Sustentabilidade na AmazôniaA segunda atividade foi marcada pela apresentação do Prof. Dr. Rodrigo Passos (UFPA/Tucuruí), que tratou das experiências e iniciativas de base comunitária na construção de soluções inovadoras para os problemas locais. A mediação ficou por conta do Prof. Dr. Ezequiel Belo (UFPA/Tucuruí), que destacou a importância do fortalecimento das redes locais de apoio e inovação. Mesa Virtual – O Protagonismo das Mulheres na Construção de Saberes e Caminhos para a Sustentabilidade AmazônicaCom o objetivo de valorizar as experiências e as vozes femininas no contexto amazônico, essa mesa contou com a participação da Profa. Dra. Bruna Pedroso (UFOPA/Santarém), que abordou o papel das mulheres na construção de soluções sustentáveis e no fortalecimento das comunidades. A mediação foi realizada pela Profa. Dra. Viviane Almeida dos Santos (UFPA/Tucuruí – PMME), que reforçou a relevância do protagonismo feminino nos processos de desenvolvimento territorial. Mesa 2 – Afrossaberes e Renda Solidária: Economia Comunitária do Entorno do Lago em Todas as CoresEncerrando a programação, esta mesa propôs uma discussão profunda sobre os saberes tradicionais e a economia solidária sob a perspectiva das populações negras e periféricas. Foram palestrantes o Prof. Dr. Paulo Roberto do Canto (Arqueólogo do SIMM – SECULT) e o Prof. Me. Wanderlan Montão da Silva (Coalizão Negra por Direitos e PPGEAA/UFPA). A mediação foi conduzida pelo Prof. Dr. Oberdan Medeiros (IFPA/Tucuruí), que salientou a importância de reconhecer a diversidade cultural e econômica existente no entorno do lago. As mesas promoveram um rico intercâmbio de ideias, experiências e visões de mundo, reafirmando a importância de se pensar a Amazônia de forma plural, participativa e sustentável. O evento também se destacou por oferecer espaço para a escuta ativa das populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e urbanas, tradicionalmente excluídas dos processos de decisão. Mais do que um evento pontual, o I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí se firmou como um ponto de partida para a construção de uma rede colaborativa entre instituições, comunidades e coletivos. A proposta dos organizadores é que este seja o primeiro de muitos fóruns regionais, com o objetivo de fortalecer o protagonismo local e integrar saberes acadêmicos e populares na busca por soluções sustentáveis. Ao final das atividades, os participantes reafirmaram seu compromisso com a construção de uma Amazônia mais justa, diversa e inclusiva, onde o desenvolvimento caminhe lado a lado com a valorização dos povos, territórios e culturas. Texto e arte: Divisão de Comunicação.
UFPA disponibiliza Auxílio Primeira Infância para mães universitárias
Ser estudante universitária(-o) e cuidadora(-r) de crianças no Brasil é uma batalha diária marcada por duplas e triplas jornadas. Para as mães, os desafios de permanecer no ensino superior são ainda maiores. Conforme o último levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), um em cada dez estudantes universitários são mães ou pais e a maioria absoluta (68,5%) das(os) estudantes solteiras(os) com filhos(as) é composta por mulheres. E, para atenuar a jornada exaustiva dos estudantes que têm filhos e evitar a evasão, sobretudo a das mães universitárias, a Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) da UFPA oferta o Auxílio Primeira Infância. Bianca Soares, estudante no último ano do curso de Farmácia e integrante do coletivo Mães Universitárias pela Permanência, é uma das estudantes da Universidade beneficiárias do auxílio que, desde 2023, tem conseguido adequar melhor a sua rotina para os estudos. “Antes [do auxílio], eu não conseguia fazer todas as minhas disciplinas durante o semestre. Eu conseguia fazer só cinco disciplinas, três disciplinas e, assim, eu estava levando, já que eu não tinha com quem deixar minha filha. Quando eu conseguia uma pessoa para ficar com ela, essa pessoa só ficava num período e eu tinha aula, às vezes, de manhã e de tarde, aí estava complicado”, conta Bianca. A concessão do benefício proporcionou que a estudante tivesse condições de matricular a filha em uma escolinha, o que lhe permitiu não só concluir as matérias que estavam atrasadas como também participar de projetos de extensão e realizar atividades extracurriculares durante a graduação. Para Bianca, o Auxílio Primeira Infância é ainda mais fundamental para mães provenientes de outras cidades e mães solo, que carecem de uma estrutura familiar próxima capaz de oferecer apoio durante a graduação. “Para mim e para as outras mães do coletivo de mães que eu participo, esse auxílio é tão significativo que a gente não conseguiria dar continuidade à nossa graduação sem ele. Ele está sendo essencial para eu concluir meu curso”, enfatiza. O pensamento da estudante é acompanhado pela vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro, que defende a necessidade do desenvolvimento de diferentes políticas que busquem a equidade de gênero não só na comunidade acadêmica e na sociedade em geral. “Conciliar maternidade e vida acadêmica é um desafio enorme e, para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, isso se intensifica. Por isso o Auxílio Primeira Infância é uma política importantíssima, garantindo que essas estudantes mães – e também estudantes com filhos de até cinco anos – possam permanecer na nossa universidade com um pouco mais de suporte. Mas também reconhecemos que só o auxílio não é suficiente. É fundamental que ele seja associado a outras ações institucionais para a promoção da equidade de gênero, e nós fazemos essa defesa dentro e fora da UFPA e seguiremos avançando”, lembra a vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro. Auxílio Primeira Infância – Ofertado pela Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) e vinculado ao Programa de Acompanhamento Discente (Procad), o Auxílio Primeira Infância é um apoio financeiro mensal para estudantes que tenham crianças sob sua responsabilidade legal com idade de até cinco anos, 11 meses e 29 dias e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Ele tem como objetivo dar apoio às despesas relacionadas ao cuidado infantil, contribuindo para que os discentes que são mães, pais e/ou responsáveis legais possam continuar seus estudos. “Este auxílio é necessário para garantir que estudantes que possuem filhos consigam seguir na Universidade, mesmo com os desafios da maternidade e da paternidade. Ele contribui com a redução dos custos com cuidados infantis, promove a inclusão e contribui para a permanência acadêmica, ajudando a combater desigualdades e fortalecendo o compromisso da UFPA com uma educação mais justa e acessível”, explica Ronaldo Araújo, pró-reitor de Assistência e Acessibilidade Estudantil da UFPA. Para o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, a mudança positiva que o auxílio tem proporcionado às(aos) estudantes demonstra a sua importância e o diferencial que as políticas de assistência estudantil têm para a vida acadêmica. “Essa é uma pauta que nós, na UFPA, encaramos como um compromisso institucional. As políticas em uma universidade, especialmente uma universidade com o perfil da UFPA, em que 85% das(os) estudantes estão em situação de vulnerabilidade econômica, só são eficazes quando olhamos para a complexidade da vida das pessoas. Esse é nosso mote e seguiremos construindo uma universidade mais justa, mais inclusiva e que acolha as diferentes realidades das nossas estudantes mães. Ao mesmo tempo, a gente tem plena consciência de que, para além do Auxílio Primeira Infância, ainda há muito a ser feito. Esse é um caminho que precisa ser construído de forma permanente, com escuta e diálogo horizontal. E é nesse compromisso que seguimos firmes”, comenta o reitor. Como solicitar – De acordo com o pró-reitor, a previsão é de que o novo Edital do Auxílio Primeira Infância seja publicado em junho deste ano, com prazo de vigência para 1 (um) ano de recebimento do auxílio. Para solicitar o Auxílio Primeira Infância, é preciso ser estudante de graduação na UFPA regularmente matriculado e frequente em curso presencial, com filhos de até cinco anos e 11 meses e, preferencialmente, estar cursando a primeira graduação. O auxílio é exclusivo para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica que não possuam pendências de prestação de contas com a Proaes e outras instâncias da UFPA. Para comprovar essa condição, primeiro é necessário se cadastrar no Cadastro Geral (Cadgest) e aguardar o deferimento da sua inscrição. As(Os) discentes que já tiverem o Cadgest deferido poderão solicitar o auxílio por meio do Sistema Gerencial de Assistência Estudantil (Sigaest). A renovação do Auxílio Primeira Infância também deve ser feita anualmente pelo Sigaest, após aprovação no Cadgest, e obedece aos mesmos critérios da solicitação inicial. Para conhecer esse e outros auxílios ofertados pela Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil da UFPA, acesse a página de programas do Sigaest. TEXTO: Gabriela Cardoso - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Módulo de manchete lateral - outro exemplo
Ministério inaugura radar meteorológico em Natal (RN)
Aparelho atenderá a uma das metas do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Alertas de Desastres Naturais
Estudantes de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA participam do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental em Brasília
Entre os dias 25 e 29 de maio, 13 alunos do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA) marcaram presença no 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). O evento, realizado em Brasília, é um dos mais importantes na área e reuniu profissionais, pesquisadores e estudantes de todo o país. A participação dos estudantes foi coordenada pelo professor Rodrigo Passos, que incentivou e orientou os alunos na submissão de trabalhos acadêmicos. Os artigos enviados foram aprovados nas modalidades de pôster e apresentação oral, destacando a qualidade das pesquisas desenvolvidas no curso. Além das apresentações, os alunos participaram de visitas técnicas organizadas pelo congresso, que proporcionaram uma rica experiência prática, ampliando os conhecimentos adquiridos em sala de aula e conectando os estudantes com as inovações e desafios do setor. O evento contou ainda com palestras ministradas por renomados profissionais da área e a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro das Cidades, Jader Filho, que discutiram políticas públicas e desafios na gestão ambiental e urbana do Brasil. O Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental parabeniza os alunos e o professor Rodrigo Passos pelo empenho e dedicação, que reforçam a excelência do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental e sua contribuição para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para a sociedade. Texto: Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental - CAESA.Arte: Divisão de comunicação.
I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí promove diálogo sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia
No dia 15 de maio de 2025, o Auditório Horácio Schneider, localizado no Campus Universitário de Tucuruí, foi palco do I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí, onde o tema foi: Economia solidária, tecnologias sociais e inovação. Com programação das 08h às 18h, o evento reuniu representantes de instituições públicas, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e lideranças comunitárias para discutir os desafios e as potencialidades do desenvolvimento sustentável na Amazônia, especialmente na região do entorno do Lago de Tucuruí. Organizado com o intuito de fomentar o diálogo entre diferentes setores da sociedade, o fórum teve como objetivo central a construção coletiva de soluções para as questões socioambientais, econômicas e culturais que afetam a região. O evento representou um marco importante para a articulação de políticas públicas inclusivas e territorializadas. O fórum contou com diversas mesas temáticas ao longo do dia, que abordaram diferentes aspectos da sustentabilidade amazônica com enfoque nos saberes locais, nas práticas comunitárias e nas possibilidades de inovação social. Mesa 1 – Economia Solidária, Tecnologias Sociais e Inovação: Saberes e Caminhos para a Sustentabilidade AmazônicaA primeira mesa do dia trouxe reflexões sobre práticas transformadoras e alternativas econômicas de base comunitária. Participaram como palestrantes o Prof. Dr. Admilson Renato da Silva (IFTO/Colinas – Tocantins), com a exposição “Tecnologias sociais como práticas de transformação social”, e o Prof. Tom Bonfim (SINTEP/Tucuruí), que apresentou o tema “Alternativa popular ao modelo econômico excludente”. A mediação ficou a cargo da Ma. Rosinete Macedo, que conduziu o debate com sensibilidade e olhar crítico sobre os temas discutidos. Mesa Temática – Soluções Comunitárias e Inovação Social para a Sustentabilidade na AmazôniaA segunda atividade foi marcada pela apresentação do Prof. Dr. Rodrigo Passos (UFPA/Tucuruí), que tratou das experiências e iniciativas de base comunitária na construção de soluções inovadoras para os problemas locais. A mediação ficou por conta do Prof. Dr. Ezequiel Belo (UFPA/Tucuruí), que destacou a importância do fortalecimento das redes locais de apoio e inovação. Mesa Virtual – O Protagonismo das Mulheres na Construção de Saberes e Caminhos para a Sustentabilidade AmazônicaCom o objetivo de valorizar as experiências e as vozes femininas no contexto amazônico, essa mesa contou com a participação da Profa. Dra. Bruna Pedroso (UFOPA/Santarém), que abordou o papel das mulheres na construção de soluções sustentáveis e no fortalecimento das comunidades. A mediação foi realizada pela Profa. Dra. Viviane Almeida dos Santos (UFPA/Tucuruí – PMME), que reforçou a relevância do protagonismo feminino nos processos de desenvolvimento territorial. Mesa 2 – Afrossaberes e Renda Solidária: Economia Comunitária do Entorno do Lago em Todas as CoresEncerrando a programação, esta mesa propôs uma discussão profunda sobre os saberes tradicionais e a economia solidária sob a perspectiva das populações negras e periféricas. Foram palestrantes o Prof. Dr. Paulo Roberto do Canto (Arqueólogo do SIMM – SECULT) e o Prof. Me. Wanderlan Montão da Silva (Coalizão Negra por Direitos e PPGEAA/UFPA). A mediação foi conduzida pelo Prof. Dr. Oberdan Medeiros (IFPA/Tucuruí), que salientou a importância de reconhecer a diversidade cultural e econômica existente no entorno do lago. As mesas promoveram um rico intercâmbio de ideias, experiências e visões de mundo, reafirmando a importância de se pensar a Amazônia de forma plural, participativa e sustentável. O evento também se destacou por oferecer espaço para a escuta ativa das populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e urbanas, tradicionalmente excluídas dos processos de decisão. Mais do que um evento pontual, o I Fórum Regional Amazônico da Mesorregião do Lago de Tucuruí se firmou como um ponto de partida para a construção de uma rede colaborativa entre instituições, comunidades e coletivos. A proposta dos organizadores é que este seja o primeiro de muitos fóruns regionais, com o objetivo de fortalecer o protagonismo local e integrar saberes acadêmicos e populares na busca por soluções sustentáveis. Ao final das atividades, os participantes reafirmaram seu compromisso com a construção de uma Amazônia mais justa, diversa e inclusiva, onde o desenvolvimento caminhe lado a lado com a valorização dos povos, territórios e culturas. Texto e arte: Divisão de Comunicação.
UFPA disponibiliza Auxílio Primeira Infância para mães universitárias
Ser estudante universitária(-o) e cuidadora(-r) de crianças no Brasil é uma batalha diária marcada por duplas e triplas jornadas. Para as mães, os desafios de permanecer no ensino superior são ainda maiores. Conforme o último levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), um em cada dez estudantes universitários são mães ou pais e a maioria absoluta (68,5%) das(os) estudantes solteiras(os) com filhos(as) é composta por mulheres. E, para atenuar a jornada exaustiva dos estudantes que têm filhos e evitar a evasão, sobretudo a das mães universitárias, a Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) da UFPA oferta o Auxílio Primeira Infância. Bianca Soares, estudante no último ano do curso de Farmácia e integrante do coletivo Mães Universitárias pela Permanência, é uma das estudantes da Universidade beneficiárias do auxílio que, desde 2023, tem conseguido adequar melhor a sua rotina para os estudos. “Antes [do auxílio], eu não conseguia fazer todas as minhas disciplinas durante o semestre. Eu conseguia fazer só cinco disciplinas, três disciplinas e, assim, eu estava levando, já que eu não tinha com quem deixar minha filha. Quando eu conseguia uma pessoa para ficar com ela, essa pessoa só ficava num período e eu tinha aula, às vezes, de manhã e de tarde, aí estava complicado”, conta Bianca. A concessão do benefício proporcionou que a estudante tivesse condições de matricular a filha em uma escolinha, o que lhe permitiu não só concluir as matérias que estavam atrasadas como também participar de projetos de extensão e realizar atividades extracurriculares durante a graduação. Para Bianca, o Auxílio Primeira Infância é ainda mais fundamental para mães provenientes de outras cidades e mães solo, que carecem de uma estrutura familiar próxima capaz de oferecer apoio durante a graduação. “Para mim e para as outras mães do coletivo de mães que eu participo, esse auxílio é tão significativo que a gente não conseguiria dar continuidade à nossa graduação sem ele. Ele está sendo essencial para eu concluir meu curso”, enfatiza. O pensamento da estudante é acompanhado pela vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro, que defende a necessidade do desenvolvimento de diferentes políticas que busquem a equidade de gênero não só na comunidade acadêmica e na sociedade em geral. “Conciliar maternidade e vida acadêmica é um desafio enorme e, para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, isso se intensifica. Por isso o Auxílio Primeira Infância é uma política importantíssima, garantindo que essas estudantes mães – e também estudantes com filhos de até cinco anos – possam permanecer na nossa universidade com um pouco mais de suporte. Mas também reconhecemos que só o auxílio não é suficiente. É fundamental que ele seja associado a outras ações institucionais para a promoção da equidade de gênero, e nós fazemos essa defesa dentro e fora da UFPA e seguiremos avançando”, lembra a vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro. Auxílio Primeira Infância – Ofertado pela Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) e vinculado ao Programa de Acompanhamento Discente (Procad), o Auxílio Primeira Infância é um apoio financeiro mensal para estudantes que tenham crianças sob sua responsabilidade legal com idade de até cinco anos, 11 meses e 29 dias e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Ele tem como objetivo dar apoio às despesas relacionadas ao cuidado infantil, contribuindo para que os discentes que são mães, pais e/ou responsáveis legais possam continuar seus estudos. “Este auxílio é necessário para garantir que estudantes que possuem filhos consigam seguir na Universidade, mesmo com os desafios da maternidade e da paternidade. Ele contribui com a redução dos custos com cuidados infantis, promove a inclusão e contribui para a permanência acadêmica, ajudando a combater desigualdades e fortalecendo o compromisso da UFPA com uma educação mais justa e acessível”, explica Ronaldo Araújo, pró-reitor de Assistência e Acessibilidade Estudantil da UFPA. Para o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, a mudança positiva que o auxílio tem proporcionado às(aos) estudantes demonstra a sua importância e o diferencial que as políticas de assistência estudantil têm para a vida acadêmica. “Essa é uma pauta que nós, na UFPA, encaramos como um compromisso institucional. As políticas em uma universidade, especialmente uma universidade com o perfil da UFPA, em que 85% das(os) estudantes estão em situação de vulnerabilidade econômica, só são eficazes quando olhamos para a complexidade da vida das pessoas. Esse é nosso mote e seguiremos construindo uma universidade mais justa, mais inclusiva e que acolha as diferentes realidades das nossas estudantes mães. Ao mesmo tempo, a gente tem plena consciência de que, para além do Auxílio Primeira Infância, ainda há muito a ser feito. Esse é um caminho que precisa ser construído de forma permanente, com escuta e diálogo horizontal. E é nesse compromisso que seguimos firmes”, comenta o reitor. Como solicitar – De acordo com o pró-reitor, a previsão é de que o novo Edital do Auxílio Primeira Infância seja publicado em junho deste ano, com prazo de vigência para 1 (um) ano de recebimento do auxílio. Para solicitar o Auxílio Primeira Infância, é preciso ser estudante de graduação na UFPA regularmente matriculado e frequente em curso presencial, com filhos de até cinco anos e 11 meses e, preferencialmente, estar cursando a primeira graduação. O auxílio é exclusivo para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica que não possuam pendências de prestação de contas com a Proaes e outras instâncias da UFPA. Para comprovar essa condição, primeiro é necessário se cadastrar no Cadastro Geral (Cadgest) e aguardar o deferimento da sua inscrição. As(Os) discentes que já tiverem o Cadgest deferido poderão solicitar o auxílio por meio do Sistema Gerencial de Assistência Estudantil (Sigaest). A renovação do Auxílio Primeira Infância também deve ser feita anualmente pelo Sigaest, após aprovação no Cadgest, e obedece aos mesmos critérios da solicitação inicial. Para conhecer esse e outros auxílios ofertados pela Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil da UFPA, acesse a página de programas do Sigaest. TEXTO: Gabriela Cardoso - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA